"Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos."
Viktor Frankl
Mesmo que o mar esteja calmo, ele está sempre em movimento, num vaivém que por vezes transmite calma e outras vezes agitação.
Assim é a vida, mesmo quando aparentemente calma, muitas vezes não paramos para olharmos para nós e sentirmos os nossos movimentos internos inconscientes. Estamos tão envolvidos nas nossas tarefas do dia-a-dia que nem nos damos conta deste vaivém de energia.
Permitimos que o nosso tempo seja ocupado por inseguranças, incertezas e agitações diárias que nem valorizamos a qualidade de um pequeno gesto, de um sorriso, do "dar e receber" e desta preciosa viagem que é a vida.
Neste meu caminho, sempre gostei de observar e escutar os outros. Curiosa, questionei-me desde muito nova sobre a vida e estes movimentos.
“Quem e como sou?” “Para onde isto me leva?” “Onde quero estar?” “Porque sentimos medo, raiva ou amor?” “Porque morremos, uns muito novos e outros já velhotes?” “Porque há pessoas que conseguem atingir os seus objetivos facilmente e outras, embora se esforcem, não conseguem?” “Porque desistem uns e outros continuam a acreditar e a lutar?” “E dentro de mim, o que me motiva?” “O que faz mover o meu coração?” “Porque estou aqui e não em outro lugar?”
Todas estas questões, o facto de ter crescido sempre com a mudança – morei em muitos sítios, estudei e trabalhei, entrei e saí de algumas empresas e escolas – e a agitação diária de uma vida quotidiana faziam de mim alguém cada vez mais frenética, impaciente e muitas vezes triste.
Quando parava e mergulhava em mim, as questões aumentavam e a insatisfação também. Entrar em contato com as nossas emoções e memórias é muitas vezes desconfortante e pode gerar uma pequena tempestade. Mas é nesta agitação que crescemos e descobrimos as nossas forças e o potencial da nossa motivação!
E foi no meio de muitas das minhas tempestades, na busca de respostas e de “algo” que me levasse a uma vida mais tranquila, para o lugar onde me podia encontrar, que surgiram a Meditação e as Taças Tibetanas.
Depois, na procura de me tornar mais assertiva e melhorar a minha forma de comunicar e de me relacionar profissional e pessoalmente encontrei a PNL (Programação Neurolinguística). Esta ferramenta trouxe-me autoconhecimento, autoconfiança, auto-validação e ajudou-me a encontrar o meu “tesouro interno”, o meu potencial e a direção que o meu coração queria seguir.
Segui e encontrei uma direção que me levou a estudar a Hipnoterapia Ericksoniana e a chegar a um lugar interno e seguro.
Sou mãe e com o crescimento do meu filho, novos desafios foram surgindo, tais como a Meditação e o Yoga para crianças. Transmitir às crianças que a vida é esta e acontece a cada minuto no presente.
Gosto de estudar e aprender e neste meu processo contínuo surgiram as Constelações Familiares que transformaram, radicalmente, a minha vida.
Tornar-me Facilitadora de Constelações Familiares e as próprias constelações trouxeram-me muitas respostas, muita libertação e expansão de consciência de mim e dos outros.
Enquanto Facilitadora e Terapeuta, estar num “centro vazio” sem expectativas nem julgamentos tem sido o meu grande desafio, o que me faz evoluir e sentir muito Respeito, Amor e Aceitação. Afinal, tudo está certo!
A vida vai fluindo e no meio de muitos estudos, livros e do meu próprio processo, nasceu em 2014 o meu projeto Som da Consciência®. Um conjunto de terapias e ferramentas que permitem a cada pessoa que queira, despertar e potencializar o seu desenvolvimento pessoal, gerir as suas emoções, buscar interiormente a sua verdadeira identidade e encontrar a direção do seu caminho.
Poder observar o mar, aprender a respirar conscientemente, e quando o mar se enche de agitação, poder mergulhar, sentir, fazer as suas próprias escolhas (ficar ou aprender e sair) e ser responsável pela própria vida é a nossa maior liberdade!
O Som da Consciência® é um convite ao autodesenvolvimento pessoal, a um Olhar Interno, a simplesmente Ser e estar Presente com todo o amor que existe dentro de si!
Ser e cuidar de si, trabalhar o seu equilíbrio interno, celebrar e agradecer a vida todos os dias, deixando florescer o seu próprio e único brilho, consciente do quanto podemos iluminar o nosso mundo!
Gratidão a Todos que cruzam o meu caminho,
Adelaide Galhofa